Preitos em Solitude
Como um grito no breu
São estes versos em vertigem
Pelos ventos de outrora,
Esculpindo por dunas e rapinas
Seus caleidoscópios do amém!
O canto é de solitude,
Divagando entre a penumbra e a imagem
Refletida na nudez das paredes
Ditando ao papel a arte de navegar,
O desenho que se instaurou pelo sonhar!
A mágica vem do céu
Modelando as linhas,
Dizendo que o sentimento
Pode ser guardado deste sempre,
N’alma ou numa gota de vontade!
Divina seja,
A memória do amor calado no peito,
Nos preitos eruditos ecoando pelos mares,
Nos martes da escrita onírica
D’onde a onda bate e deixa saudade!
Em cada pegada uma ilusão,
E de cada semente um mistério ao cálice!
Auber Fioravante Júnior
25/06/2011
Porto Alegre - RS