A CRISE DA ADOLESCÊNCIA
Quem me dera não ser adolescente,
E não sofrer da “crise da dúvida”
Queria não ter o dom
De ler os pensamentos alheios.
Eles me consomem por dentro,
são dotados de inveja, de raiva
nem um pensamento de carinho,
nenhum desejo de sucesso.
As faces não refletem
A ausência de caráter,
Mas ela existe,
No âmago do ser
E querem acabar comigo
Querem me destruir.
Não sou o padrão de comportamento
Nem sou a base de comparações.
Sou apenas, eu, um ser triste
Que morre por dentro
Porque me matam aos poucos...
Os olhos da maldade.