Pétalas pela Ribalta
Enfim, foi quebrado o silêncio,
O cálice está servido
E as oferendas ganharam o mar
Lavando a lágrima triste,
O olhar sem direção!
O piano,
Ainda toca baixinho
Acompanhado o migrar das aves,
Das folhas de outono trazendo o inverno
E a alva paisagem para sonhar!
Muitas são as letras
Raiando pela noite, nas madrugadas
Quase intermináveis da poesia
Mostrando-me pela janela
Que o verso é como tempo
Livre e harmonioso como viver!
Em meu céu existem muitas estrelas,
Mas uma por excelência emana em todos os tons
Toda forma do sentimento,
Alçado por velas, descritos em astros,
Revelado em alma e coração
As pétalas pela ribalta!
Auber Fioravante Júnior
16/11/2011
Porto Alegre - RS