...cômoda... I
Sobre a superfície lisa da cômoda,
Do meu quarto - esquálido,
Repousam lembranças,
Em pétalas brancas,
Que se esmaecem,
Na penugem acinzentada,
Gotejante... em lágrimas salgadas,
Que sobrevoam o meu rosto,
Rasgando-me desesperanças!
Pétalas foram desfolhadas a esmo,
Que caiam uma a uma,
No meu peito nu de musa,
Abandonada em seu próprio leito!
No crepuscular imorredouro...
Que invade o entardecer,
Em dores bruxuleantes!
E o sol esmaecido agora, também, partiu,
Numa palidez inquieta,
Que banhava o infinito em sussurros,
E minha tez - em estilhaços,
Tatuava o chão da memória em manchas,
Cicatrizes grotescas n'alma, enquanto,
Meus sentidos... escoavam - tristezas!
Ao caírem levemente soltas... ao vento,
Agora solitária, triste de ti, repenso:
Rememoro impressões,
Que ficaram presas no arrebol,
Do tempo que se esvaiu, languidamente,
Desvelando... saudades....
E içando...lembranças,
Do meu peito,
Em prantos!
Sobre a superfície lisa da cômoda,
Do meu quarto - esquálido,
Repousam lembranças,
Em pétalas brancas,
Que se esmaecem,
Na penugem acinzentada,
Gotejante... em lágrimas salgadas,
Que sobrevoam o meu rosto,
Rasgando-me desesperanças!
Pétalas foram desfolhadas a esmo,
Que caiam uma a uma,
No meu peito nu de musa,
Abandonada em seu próprio leito!
No crepuscular imorredouro...
Que invade o entardecer,
Em dores bruxuleantes!
E o sol esmaecido agora, também, partiu,
Numa palidez inquieta,
Que banhava o infinito em sussurros,
E minha tez - em estilhaços,
Tatuava o chão da memória em manchas,
Cicatrizes grotescas n'alma, enquanto,
Meus sentidos... escoavam - tristezas!
Ao caírem levemente soltas... ao vento,
Agora solitária, triste de ti, repenso:
Rememoro impressões,
Que ficaram presas no arrebol,
Do tempo que se esvaiu, languidamente,
Desvelando... saudades....
E içando...lembranças,
Do meu peito,
Em prantos!