Despede-te de mim
Não quero viver esses dias velhos,
De tardes tão melancólicas,
Quero dias vivos, com entardecer de mocidade,
Quero sonhar se possível for.
Se possível, quero ter o direito de me deitar em lençóis alvos,
Agarrado a ti como há tempos fôra,
Quero te abraçar como antes... Fazer amor...
Se quiseres, aconchega no meu peito e descansa.
Peço que fiques...
Permanece assim por todo o tempo que me resta,
Quando estiveres de saída, só me olhe,
Puxe a porta, e não diga nada.