TUA AUSÊNCIA
Fernando Alberto Salinas Couto
O perfume que flores exalam
ao fecharem-se as cortinas
de mais uma tarde de outono,
nostalgia, na alma, provocam
e marejam as minhas retinas,
anunciando noite sem sono.
O vazio que, então, invade,
sem dó, a todos sentimentos,
levando-me à displicência,
é fruto de toda a crueldade
desses castradores ventos
que me impõem tua ausência.
À noite, escura como breu,
num rude marasmo que cansa
e girando na cama sozinho,
viajo das trevas ao céu,
alimentando a esperança
da tua volta ao nosso ninho.
SP -23/05/11
Fernando Alberto Salinas Couto
O perfume que flores exalam
ao fecharem-se as cortinas
de mais uma tarde de outono,
nostalgia, na alma, provocam
e marejam as minhas retinas,
anunciando noite sem sono.
O vazio que, então, invade,
sem dó, a todos sentimentos,
levando-me à displicência,
é fruto de toda a crueldade
desses castradores ventos
que me impõem tua ausência.
À noite, escura como breu,
num rude marasmo que cansa
e girando na cama sozinho,
viajo das trevas ao céu,
alimentando a esperança
da tua volta ao nosso ninho.
SP -23/05/11