Solidão


           Solidão
 
Que solidão é esta,
Que às vezes me bota tão triste
Não adianta carinho ou festa,
Quando sei que nada existe.
 
Parece, não tenho certeza,
Que tudo é ilusório,
Nem reza nem oratório;
Levou-os a correnteza.
Nesta vida malvada,
Sem deus, santo ou nada
Flui a vida desgraçada
Profana e não sagrada.
 
Sem sair desta ingrata,
Fico sem mesmo saber
Estou perdido na mata
E tento sobreviver!     -   Santa Rita Durão
 
Não é dele não?
Então é meu mesmo, irmão!



O poema foi transformado em dueto com o também Recantista Hildebrando Menezes,  constando do YouTube.  http://www.youtube.com/watch?v=Y-f_nl0fio4
Jorge Cortás Sader Filho
Enviado por Jorge Cortás Sader Filho em 23/05/2011
Código do texto: T2987693
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