Rosa Noturna
Veja a frágil beleza da rosa noturna,
Desabrocha para a morte
Sobre o brilho da lua branca
Teu perfume se confunde ao frio orvalho.
Rosa noturna, maldita e doce.
Pulsa feito louca de dor.
Tua beleza invade a madrugada,
Consome, sufoca, alucina a tudo.
Brilha só nas trevas,
Sedenta por calor, na noite escura,
Procura como louca teu sangue,
Vermelho, quente, doce.
Quando a aurora surge
Morre junto com teus sonhos
Obscuros à noite sem estrelas
Que encanta, persuade e seduz.