Almas Solitárias
Na vala da solidão imposto sepultar o coração,
Escuridão amargurada alma só enclausurada.
Esquinas do abandono onde se perde a ternura.
Mar revolto transborda as lágrimas da solidão.
Desaparecer do abraço imp~oe no peito cansaço.
A cama sempre arrumada, todas velas apagadas,
Cálices frios de absinto sorvem a triste agonia,
Beijos perdidos no tempo emolduram a nostalgia.
Silêncio atemorizador sopra frestas das janelas,
Poemas inacabados emolduram as solitárias telas
.
Vida fadada à nada prisioneira tristonha se revela
,
No apagar das estrelas vivencia a dor das mazelas.
Um aceno no horizonte, miragem etérea da vida,
Suplica a primavera, aplaca da alma triste agonia.
Rastejam assim esperanças no lamaçal da tristeza,
Em busca do porto seguro que sorva toda a frieza.
(Ana Stoppa)
Na vala da solidão imposto sepultar o coração,
Escuridão amargurada alma só enclausurada.
Esquinas do abandono onde se perde a ternura.
Mar revolto transborda as lágrimas da solidão.
Desaparecer do abraço imp~oe no peito cansaço.
A cama sempre arrumada, todas velas apagadas,
Cálices frios de absinto sorvem a triste agonia,
Beijos perdidos no tempo emolduram a nostalgia.
Silêncio atemorizador sopra frestas das janelas,
Poemas inacabados emolduram as solitárias telas
.
Vida fadada à nada prisioneira tristonha se revela
,
No apagar das estrelas vivencia a dor das mazelas.
Um aceno no horizonte, miragem etérea da vida,
Suplica a primavera, aplaca da alma triste agonia.
Rastejam assim esperanças no lamaçal da tristeza,
Em busca do porto seguro que sorva toda a frieza.
(Ana Stoppa)