DOR

A dor taciturna a sorver-me em solidão

Tudo que vejo ao meu redor não passa de escuridão

As aves já não faz o seu cantar ao entardecer

Estou só em meu casulo interior

As dor a tomar conta de meus caminhos

Levando-me a horizontes distantes

Só é possível ver pedras e espinhos

Sigo em meu rumo errante

Meus pés sangram por estar descalço

Piso leve, caio, piso em falso

Nada penso, nada sou, apenas sinto

Sim, somente ela: - A DOR

Continuo minha jornada imortal

Minha sempre e companheira solidão

Vago como sempre: Sozinho “EU” e a DOR.

Renato D Oliveira
Enviado por Renato D Oliveira em 16/05/2011
Código do texto: T2974653
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