DIAS REPETIDOS

Durante horas silentes a fios

Em que meus seios fremem

Os tremores mais sombrios

Que de qualquer deles se temem.

Temer o vazio e a solidão

Abraçar a ambos parcioneiro;

Sondar zeloso o coração

Sem ter que ser prisioneiro.

Ser triste, não estar contente,

Esquecido ou lembrar da dor,

De como doi estar-se absente

E não poder mais tocar a flor.

Uma canção lúgubre oriental

Pulveriza o ar de minh´alcova;

O teu rosto batendo num vendaval

Em minha mente se renova.

Então se repetem todos os dias,

Até que um dia resolva voltar

A alacre vida, minhas melodias,

E mais uma chance de te amar.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 16/05/2011
Reeditado em 31/10/2011
Código do texto: T2973773
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