AO CAIR DA TARDE

 
Cobre-me com o manto de tristeza, todas as tardes, a natureza. Embebeda-me o sol ensopando nuvens com suas lágrimas radiais, ensanguentadas. Seus lábios ainda os sinto, ventosas a sugarem minh’alma. Seus passos lentos ainda surdos em meu coração. Ela me olha soslaio, crepúsculo. Por que, pergunto todas as tardes, partistes de mim, logo num entardecer? 
 
Sagüi
Enviado por Sagüi em 12/05/2011
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