Páginas brancas

Certo marinheiro, grosseiro de rudez sem igual

Foi um destemido bárbaro dos mares se fim,

Não conheceu nem o amor, nem a saudade,

Apenas singrou as águas azuis do oceano.

Seu coração qual uma pedra não chorava,

Não cantava, não possuia sonhos e fantasias.

Sem paixão, sem um bem, sem ninguém...

Nas páginas de seus dias, nem um traço de amor.

Roberval Andrade Carvalho
Enviado por Roberval Andrade Carvalho em 09/05/2011
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