caminhos

á muito tempo eu caminho,

ponho o peso da consciencia nas costas,

meus sapatos rasuram como papel,

eu continuo descalço,é simples ser jugado,

quão complicado é contar as peridas dos pés,

eu não ponho lágrimas no rosto,

e ninguem vai me ver chorar,

só no alto da montanha,

só no fundo do mar,

lá estará meu pranto.

cumprimento a morte,

me desperço da vida,

reecontro o sossego,

no novo luar que surge,

continuo sozinho,

dou-me boa sorte,

e me tomo em um coibo de vinho,

seja bardout, Malbec, chardonay ou uva estragada,

mas deixe meu sangue jorrar,

como meus espaçõs,

como o sangue que os civis devem ver, pagar pra ver.

talvez esteja doente,

louco e com semblante de poeta,

babado com semblante de romantico,

vivo com rosto de moribundo,

e corro, com cara de santo,

mas só continuo,

caminhando nos penhascos da vida,

e aprendendo a viver de solidão,

foi mais uma noite de insonia,

em que matei a minha alma,

pra honrar a minha vida.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 09/05/2011
Código do texto: T2959671
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