______....Frio Outonal
Gélido clima outoniço
Regado à mátria treva
Mãe serena, doce veneno
Preso estou nesta frívola selva
O zéfiro do sul esbald´em mia face
Transmutando flores em pedra
E as lembranças tornam-se disfarces
Sob a nênia agourenta e férvida
Sidéreas são as mãos d´anjos
A zelarem mia derme tormentória
Salutando e exaltand´os arranjos
Da orquestra maioral e nectária
As flores d´outono não voltam mais
E assim, em sorumbático desalento
Transpasso a argenticérulos temporais
Reavendo as pompas deste ínfimo tempo