_______....Alma Occulta
Descanso-me sob a cítara noctívaga
Jazido n´um marmóreo maosoléu
Exausto, ouço a nênia às lacunas da lida
Torpeza esquálida deste ímpio sandeu
Feneço vetusto, pelas têmporas da vida
Aos cântaros e sanguífico, dissipo
Desta carne moribunda e anciã
Oh, reles detentora d´auspício
Sob as pilhérias da rainha cortesã
Deidade suprema de meus suplícios
Mergulhado nos oceanos atemporais
D´onde mia nau por lá está a encalhar
Suplico às intempéries sentimentais
Praguedo ao meu corpo e alma deliniar
Preso estou pelas enxovias surreais
Mas o Amor, ah o Amor ainda soa seus cânticos febris
Mesmo destoando mia tez cândida e morena
Deste mundo apenas deixo meu legado infeliz
Morto arboredo edificado em terras áridas
Ainda posso ouvir o lamento d´Anjo abraçado por su´Imperatriz
Persisto, insisto...
Triste e acre suplício!!!
Mi´alma oblíqua e abaulada...
Se perde nas entranhas de tu´alada!!!