louca sombra do poeta

eu talvez não esteja em paz,

não consigo me conter em lágrimas,

desperto-me perverso e são,

cheio de culpa,

ao adorar-te principio meio e fim,

como se foss algo redentor,

um ser de luz,

mas lembro não te ter,

e em sonho vejo teu nascer.

vejo Deus nos teus olhos,

sei que sentes dor,

e por isso deixa de ser Deus,

passa a ser anjo,

ou talvez poeta,

melhor seria, és inspiração,

um cego na multidão,

ou um prisioneiro do amor,

esse seira eu,

saindo da fumaça do ultimo cigarro,

pedindo que o vento leve.

talvez eu seja lágrima quer cai,

ou a vontade que caia,

pois percebo que nem choro mais,

sou eu tão forte?

ou talvez não tenha mais lágrimas,

sonhos, esperanças,

ou simplismente vontade de viver,

meu monstro adentra e desperta,

me vejo calado nas descrença da fé,

em um grito de silêncio me alerto.

é, chegou a hora de sonhar,

mas sonho demais e acordo em pesadelo,

faço-te feliz ao ponto de entregar,

minha felicidade em forma de de despreso,

é tão fácil, simples e unico,

meus calos se fortalecem,

e caminho um pouco mais,

por alguem que amo,

por ser um cantador,

sozinho sigo em frente,

sentindo tanta dor de amar-te tanto,

chego a pensar em ser feliz,

logo, vem a descoberta,

EUREKA! morrerei poeta!

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 03/05/2011
Código do texto: T2946596
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