louca sombra do poeta
eu talvez não esteja em paz,
não consigo me conter em lágrimas,
desperto-me perverso e são,
cheio de culpa,
ao adorar-te principio meio e fim,
como se foss algo redentor,
um ser de luz,
mas lembro não te ter,
e em sonho vejo teu nascer.
vejo Deus nos teus olhos,
sei que sentes dor,
e por isso deixa de ser Deus,
passa a ser anjo,
ou talvez poeta,
melhor seria, és inspiração,
um cego na multidão,
ou um prisioneiro do amor,
esse seira eu,
saindo da fumaça do ultimo cigarro,
pedindo que o vento leve.
talvez eu seja lágrima quer cai,
ou a vontade que caia,
pois percebo que nem choro mais,
sou eu tão forte?
ou talvez não tenha mais lágrimas,
sonhos, esperanças,
ou simplismente vontade de viver,
meu monstro adentra e desperta,
me vejo calado nas descrença da fé,
em um grito de silêncio me alerto.
é, chegou a hora de sonhar,
mas sonho demais e acordo em pesadelo,
faço-te feliz ao ponto de entregar,
minha felicidade em forma de de despreso,
é tão fácil, simples e unico,
meus calos se fortalecem,
e caminho um pouco mais,
por alguem que amo,
por ser um cantador,
sozinho sigo em frente,
sentindo tanta dor de amar-te tanto,
chego a pensar em ser feliz,
logo, vem a descoberta,
EUREKA! morrerei poeta!