duplo nome
sei que choras na noite,
quando sozinho aconpanhado do escuro,
eu tambem faço isso,
você não está só,
sempre que precisar, estarei,
Deus me disse como passarinho,
que em teu sono,
eu estive acordado,
mesmo distante a sonhar,
e você nem pensou no meu existir,
mas a toda hora teu duplo nome é clamado.
esse coração é grande, guerreiro,
e viu um anjo chorar,
e ainda acalantou,
com canções de niná,
e um forte abraço mostrando presença,
ao dizer, calma, calma,
eu estou aqui,
em dois tempos, em um ultimo ritmo,
cuidei até dos parentescos,
pra não amargurar-se,
vendo teus traços sofrerem.
me perguntavas,
porque eu não chorava,
eu respondia porque não,
porque não.
eis o amor,
sofrer não é o bastante,
e esperar que chegues dinovo,
em outros momentos,
outros carnavais,
pra que possamos nos abraçar,
tenho medo de não saber quem sou,
pois mudo sempre que o vento bate em meu rosto.