MORREU A POESIA


Minha alma hoje, de amargura se veste,
fica muito dificil para a poesia, uma rima,
estou como uma densa floresta de cipleste,
onde uma claridade do sol nunca ilumina.

Em meus olhos e visível a vontade de chorar,
nota se a tristeza  no meu viver,e no rosto,
mas as vezes choro, por não poder suportar,
essa mancha negra, essa nuvem do desgosto.

Sinto na vida, o gosto da maldade,da agonia,
vejo todas as emoções do corpo em nebulosa,
sei que dos sentimentos, agora, nenhuma fatia,
tudo foi destruido, de uma maneira tão furiosa.

Estou dormindo acordado,no silencioso reduto,
a vontade de sonhar já nada mais avança,
prefiro sentir,pensar, as amargas dores do luto,
morreu a alegria, a poesia e até a esperança.

GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 02/05/2011
Reeditado em 02/05/2011
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