O VELHO E O NOVO
Uma criança corre sem rumo
certo:
distante dali o que há?
Vozes angelicais entoam palavras
puras:
a experiência dita o tom aos
ouvidos de vidro do curador.
Em silêncio a cria observa
a lição:
roucas vozes questionam a
aparição
de quem admira ser o pródigo.
Digo algo que não suportam
meus dons aos primeiros
da fila à sala de estar.
O vinho ensurdece os passos
do viajante ao dia de ontem;
sem memória as águas
lavam a roupa para o
passeio da poeira no ar.