EU!
EU!
Quem sou eu?
O que sinto agora?
Bate um vazio imenso no meu peito
Acho que sinto falta da minha mãe!
A solidão é martírio, onde acelera o coração
Nem tudo é desgraça, Nem tudo é tragédia
Mas dói no meu peito.
O celebro viaja a velocidade da luz!
Do ventre a esse momento.
Pergunto onde estão meus amigos?
Será que os tenho?
Mas sei que existe Deus, e assim sendo, minha dor é amenizada.
A inquietude me corrói, Chegou alguém!
Gritou com a gata!
Vem um vasto silencio só o vento que sopra mais forte.
Observo em volta, vejo a aliança perdida!
Sai o peso do pensamento e renova as esperanças.
O ponteiro do relógio não para.
Mas quem sou eu?
Não sei se estou perto e se peguei a estrada certa.
Sei apenas que continuo a caminhar enquanto posso andar.
Carrego na minha bagagem a certeza de que faria tudo novamente, do jeitinho até então.
Mas quem sou eu?
Sou eu que sou considerado diferente?
Totalmente autentico com suas próprias opiniões e seu próprio estilo de viver.
Às vezes invejado,
às vezes censurando,
às vezes admirado,
às vezes amado.
Sou eu aquele que ama além do que se chama o amor!
Sou eu um eterno sonhador.
Escrito em 13 de abril de 2011, por Orlando Oliveira