Silêncio!
Silêncio!
Na vida você é a canção
No coração você é a palavra da manhã
No campo o colorido da borboleta encanta
Pardal voa pelas montanhas
E nasce o sol, e põe-se o sol
O vento vai para o sul
Faz o seu giro para o norte
Leva seu nome em seus circuitos
Falta o carvão para aquecer no inverno
Como água fria para uma alma cansada
Até o riso terá dor no coração
E o fim da alegria é a tristeza
Assim faz o relâmpago para as chuvas
De noite chamei a lembrança ouvi uma canção
Meditei em meu coração
Até o pecado não é inocente
E o meu espírito investigou em oração
Preciso de silêncio interior
Para ter coragem a luz do alvor
Quero deixar rolar lágrimas sufocadas
Quero sentir a dor rasgando o meu peito
Implorando por alívio, por amor...
Recorrer a sentença solitária
À noite no pavilhão ... Silêncio!
Treme as mãos geladas sem agasalhos
Na face a brisa em aroma traz rumores
Sinal de palavra em riso... Riso por amor
Sem motivo, sem troca, somente dávida
Por AMARRR.
Ma Socorro