Nesta cela

Nada mais tenho em mim que não seja dela.

E eu assim, tão perdido, feito um barco sem vela,

vagando às margens de um amor duvidoso,

amargando um final mais que doloroso,

sofrendo na carne os desvios da alma.

E eu assim, sem paz e sem calma

na indefinição de caminhos diversos,

rompendo com a vida numa solidão errante,

cultivando no peito esse amor inconstante,

aprisionado em minha própria cela...

ADAMO SIDONIUS
Enviado por ADAMO SIDONIUS em 27/03/2011
Reeditado em 30/04/2023
Código do texto: T2872843
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