Na imperfeição de mim mesmo

Meus olhos não cedem ao cansaço de tantas longas procuras,

e a escuridão de outra noite em claro ilumina meu próprio pesar.

Não importa saber que muitos ainda serão meus desenganos,

ou mesmo não ver nesses dias o que espero há tantos anos,

quando minha sentença e condição é essa: eternamente esperar.

Incessantes as horas que partem e angústias que tenho agora,

vingadas em desatinos dos quais sempre me arrependo.

No enquanto de outra ilusão que dentro de mim hoje chora,

hão de conviver comigo as coisas que não compreendo...

ADAMO SIDONIUS
Enviado por ADAMO SIDONIUS em 26/03/2011
Reeditado em 24/01/2019
Código do texto: T2871177
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