Ermo
Eu fugi de medo desta vida insana;
e esqueci de tudo...mas de repente,
meu coração disparou eloqüente.
Sei que tu estas triste mais esta semana;
lhe fiz um agrado, com outro presente.
Mas o acaso deixou-lhe ausente.
Acorrentada no ego de ano após ano...
Perdida e com pressa para ir a lugar nenhum,
atormentada pelo medo deste mundo profano.
e o que restou é algo incomum...
Insensatez absurda, cega e crua,
esquecendo de relevar a própria temperança;
Correndo em sigilo, iluminada pela Lua.
Provocando assim a própria relutância...
Porque os dias não passam, não passam não...
O que passa é a solidão.