Ermo

Eu fugi de medo desta vida insana;

e esqueci de tudo...mas de repente,

meu coração disparou eloqüente.

Sei que tu estas triste mais esta semana;

lhe fiz um agrado, com outro presente.

Mas o acaso deixou-lhe ausente.

Acorrentada no ego de ano após ano...

Perdida e com pressa para ir a lugar nenhum,

atormentada pelo medo deste mundo profano.

e o que restou é algo incomum...

Insensatez absurda, cega e crua,

esquecendo de relevar a própria temperança;

Correndo em sigilo, iluminada pela Lua.

Provocando assim a própria relutância...

Porque os dias não passam, não passam não...

O que passa é a solidão.

Danilo Figueiredo
Enviado por Danilo Figueiredo em 11/03/2011
Código do texto: T2840877
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