O poeta morto

Morri no instante da partida...

Chorei dias a fio com um espinho no peito.

Clamei por misericórdia...

Noites sem dormir,

Confusão de sentimentos,

Dor sem alento.

Meu refugio se tornou meu cárcere,

Risos em lágrimas,

e o que restou foi a solidão.

Morri no instante em que meus olhos viram,

Que meus ouvidos ouviram,

Em que meus lábios proferiram suas ultimas palavras...

O poeta morto!

Morri no instante em que percebi que o que era já não é mais...

O poeta morre a cada frase que escreve,

E renasce na inspiração de seus sonhos...