Solitude
Acalenta o gélido vento
Embevecido de cinza
Que amordaça o tempo
Em depoência ranzinza
E deplora o tormento.
Rega minha sorte ao sol,
Na sequidão das manhãs
Em que acordo tão só...
Orfã de mim...
Toma minha existência fria,
Veemência vazia,
(Sem sul e sem norte)
D'um vil abandono
Absorto do meu próprio eu.