SOLIDÃO

Sinto-me então só, procuro lograr a noite à procura de um amor que, furtivamente se esconde

Por que as noites escondem o semblante da lua

O cintilar de teus olhos ofuscam a visão

Por que fui me apaixonar tanto tempo, sei lá!

É a esperança de tê-la em meus braços, paixão

Por que teimo em te procurar, sem responder

Não sei o que sentes não me dizes a verdade

Mas sinto os teus olhos brilharem na saudade

Deve ser amor ou então... Será o amor ou prazer

Quem sabe até, é vontade de me ver a deriva

Procurando na noite o teu vulto bailando

Sinto- a então... o prazer de estarmos dançando

Lembro do olhar que furtivamente roubaste

Ai...então não me amas, me sinto um traste

Procuro teu cheiro nas noites furtivas!!!!

Laertes M.

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Ah... a lua... A lua se quer apareceu, triste por vê-lo sofrer

Procuras a paixão desolada do outro lado da rua

Ainda não aprendeste que certas cores renascem

Fim de noite com o brilho intenso da Lua?

Furtivamente um olhar foi roubado

E nele toda paixão que cabia em si

É verdade, não pode ser o amor declarado

Que agora (só) chora calado a saudades que sente de ti.

Vento de outono

(Grata pelo soneto, meu amigo e poeta)

Vento de Outono
Enviado por Vento de Outono em 28/02/2011
Reeditado em 01/03/2011
Código do texto: T2819584
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