Monólogo

Estou farto de tudo…

de tais máscaras ante um palco imundo

bastam-me apenas as que roubei,

usei…

usei e não mais tirei

e a tanto tempo atuo exausto

que o claustro,

essa prisão da alma

que a atos funebres adaptei,

forjou-se em cova

e cavo ainda,

cavo agora…

e como cavei!

cavei…

tão fundo,

assumo…

fundando o mundo que a sós criei…