Sempre volto...
Meu coração aflito
Sofre a dor...
Do desamor.
Escrevo poemas na areia
Banhadas pelo mar
Sedentas de amar.
Sinto medo...
Da noite escura
E do vazio que não cura.
Nessa noite longa
De vigília...
Um estranho me vigia.
Sou um barco
A deriva...
Ou quase uma diva?
Meu coração partido
Quase dilacerado
Está cerrado
Busco a água...
Para apagar o fogo
Que começou com um jogo.
Parto...
Mas sempre volto aqui
Com flores carmim.