Sempre volto...

Meu coração aflito

Sofre a dor...

Do desamor.

Escrevo poemas na areia

Banhadas pelo mar

Sedentas de amar.

Sinto medo...

Da noite escura

E do vazio que não cura.

Nessa noite longa

De vigília...

Um estranho me vigia.

Sou um barco

A deriva...

Ou quase uma diva?

Meu coração partido

Quase dilacerado

Está cerrado

Busco a água...

Para apagar o fogo

Que começou com um jogo.

Parto...

Mas sempre volto aqui

Com flores carmim.

Marya Ferreira
Enviado por Marya Ferreira em 14/02/2011
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