Desarrumado
Caço o silêncio nas letras do absurdo.
Enlouqueço a coerência com meu viver desabitado.
Tenho um parecer obsoleto, frustrado.
Das coisas que penso, não faço nenhuma.
Em minha casa, nada se arruma.
A bagunça é generalizada...
Tanto querer, poesia vitimada.
14/10/2009