Desarrumado

Caço o silêncio nas letras do absurdo.

Enlouqueço a coerência com meu viver desabitado.

Tenho um parecer obsoleto, frustrado.

Das coisas que penso, não faço nenhuma.

Em minha casa, nada se arruma.

A bagunça é generalizada...

Tanto querer, poesia vitimada.

14/10/2009

VALDEZ SOARES
Enviado por VALDEZ SOARES em 13/02/2011
Reeditado em 31/03/2013
Código do texto: T2790351
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