Simulacro
Morro sobre minha base
Construida nas fragrâncias morais da hipocrisia
Furto os sonhos alheios
Condecorando sensações
Reinventando meus pesadelos
Com toques brutos de crueldade
Híbrido de maldade
Compactuo sementes forjadas
Planto corpos despedaçados e putrefatos
Em sepulcros que me causam alergias
Que perpetuam sentinelas em cárcere
Sofro de ilusões perdida no tempo
Jogado na lama...
Lava que me espera em condenação
Queima-me no caos do vale suicida
E me mato cem vezes
Sangrando aos poucos
Vivendo metaforicamente de agonias
E só...Morro de amargura.