SOLIDÃO NOTURNA

Silenciam os sons noturnos.

Há tempos não dorme.

A calma e a angústia

Das noites solitárias

Invadem toda a sua casa.

Perdido no seu quarto,

Uma lágrima lhe corta o rosto

E inveja os que

Pouco veem, pouco sentem,

Não sabem o que cantam

E são felizes.

Ronaldo Fonseca
Enviado por Ronaldo Fonseca em 11/02/2011
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2785979