Meu Caminho

Eu não poderia dizer que a vida foi rude com meus sonhos

Tão pouco poderia dizer que estes foram por ela acolhidos

Preso no turbilhão de duas forças que se anulam

Aprendi a vislumbrar as perspectivas que o tempo carrega

E ele sempre me diz,

Para mudar, refazer o olhar, reinventar

Enquanto massacra minhas ilusões em meu próprio benefício

Eis que abro a janela para uma manhã fresca e clara

Lá fora um horizonte inteiro se abre

Repleto de novidades

Convidando-me a sair, experimentar

À minha frente um caminho que ninguém festeja

Cheio de pedras e espinhos

Mas também de belezas

E girassóis,

Que eu, sozinho, ouso enxergar

Marcelo FAS
Enviado por Marcelo FAS em 07/02/2011
Código do texto: T2778248
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