Meu Caminho
Eu não poderia dizer que a vida foi rude com meus sonhos
Tão pouco poderia dizer que estes foram por ela acolhidos
Preso no turbilhão de duas forças que se anulam
Aprendi a vislumbrar as perspectivas que o tempo carrega
E ele sempre me diz,
Para mudar, refazer o olhar, reinventar
Enquanto massacra minhas ilusões em meu próprio benefício
Eis que abro a janela para uma manhã fresca e clara
Lá fora um horizonte inteiro se abre
Repleto de novidades
Convidando-me a sair, experimentar
À minha frente um caminho que ninguém festeja
Cheio de pedras e espinhos
Mas também de belezas
E girassóis,
Que eu, sozinho, ouso enxergar