Preciso de espaço, de solidão,
De clausura e mansidão.
Preciso me perder em pensamentos,
Vagando na lentidão dos movimentos.
 
Embriago-me neste momento de disparidade
Sinto-me possuída com singularidade.
Neste ensejo liberto-me com temeridade.
Agraciada por turbilhões de possibilidades.
 
No "escafandro" da alma,
Sinto-me quase asfixiar.
Mas, o ímpeto calor que me acalma
Afasta a solidão, fazendo o coração exaltar.
 
Regresso das cinzas, em extremo júbilo,
Em minhas veias, a vida em fulgor lúbrico,
A opressão de preconceitos a me torturar,
Anuncia das entranhas se extirpar.
 
Neste momento magistral,
Sinto um poder de recomeçar sobrenatural.
Que vitaliza toda minha existência,
Restituindo-me o amor na mais pura essência.

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Preciso da Solidão
 
Necessito, com desespero de amante
Com a fúria de um titã, de um tornado
De um homem solitário e desalmado
Sou furioso, sou desonroso, pedante
 
A solidão que afoga este rompante
Que me fará esquecer todo pecado
Todo crime que já cometi triunfante
Sem penas, à solidão sou sentenciado
 
Necessidade que deixes esta mente
Que a razão volte e eu seja demente
Seja o ser que um dia soube sorrir
 
Que um dia sequer pensava mentir
Solidão escura, sábia e reflexiva
Doce dama que tomo como cativa.
 
Lord Brainron


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Agradeço de todo coração por este lindo presente-interação que Lod Brairon me deixou.

Se desejar conhecer o autor, acesse o link:


http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?

id=85238


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Susely
Enviado por Susely em 01/02/2011
Reeditado em 02/02/2011
Código do texto: T2766281
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