Ninguém

Rio,19/01/11

Andava sozinha

Pela rua asfaltada.

Não havia um nada

Que lhe acompanhasse.

Se considerava maltratada,

Dura vida ingrata

No meio de tanta gente

Solitária.

Queria acabar com tudo

Faltava-lhe coragem

Estava arriscado não ter

Quem lhe encontrasse.

Ninguém era de ninguém

Ela não se conformava

A tristeza e solidão juntas

Eram os amigos dela.

Dayanne

Dyanne
Enviado por Dyanne em 16/01/2011
Código do texto: T2733068