Contos da Solidão III: The Challenge
A dor efêmera do delírio.
Roço e rasgo as paredes da loucura.
Afasto com as mãos o colírio,
Adentro pelas paredes da estrutura
O fundo branco anis de giz.
A tela é pintada e borrifada.
No alvéolo e na solidão que diz:
Palavras amarguradas e estragadas.
Semeadas no âmago d’alma.
Em um processo de mitomania...
Tirou meu anseio e a calma.
Elevou as dúvidas e arritmia.
Suplantando cada metáfora.
Escolhida a dedo, ou involuntária.
De forma lírica, dessa anáfora.
Minhas veias abertas e imaginárias.
Mistura o latino e o semita.
Trazendo mais confusão.
Um original que imita;
Vida, alma e coração!
Mesmo que se misturem as línguas e as regras.
Mesmo que confundam os diagnósticos.
Não saberei o quanto cabe numa régua,
E direi: não sei! Ao plano lógico.
Esse é o verdadeiro desafio,
Suspender as crenças... E acreditar.
Apesar de todos os calafrios.
É prender as asas e se jogar...
This is my challenge!
Manter a sanidade e a vontade.
Though often wanted to exchange.
De corpo, de espaço, de verdade.
Anyway, there’s no more secrets in my life.
Só desejos, espalhados e misturados,
And all requires you in my time.
O abstrato será contornado,
This is real. I belive that it moves us.
Mesmo sem saber, se serei curado.
I'll fly away and say I love you.
Permanecendo cada minuto ao seu lado...
Enjoying our lives crazy and funny!
Não é Pâmela Stefanie