Lunáro – Lendas de Piratas
Lunáro – Lendas de Piratas
Silêncio são as palavras não ditas,
No vento lançadas vozes malditas.
Sob lágrimas adormecem as almas,
Sobre a lida anseias-se o descansar.
A distancia não sangra o coração,
Caminhada solitária na areia da praia.
Vivência tanto oscila que já não vomito,
Não tenho pressa do alguém que espera.
Quando neste vazio há preces mortas,
Num passo em vacilo há calamidade.
Pois só do ouvir encontra-se a saída,
Há tanto pelo que sobreviver ainda.
Confins do caminho prescrevem destino,
Em oculto guardo o mito de tal valentia.
Veleja Oh sombrio e impetuoso Lunáro,
Para que de teus feitos se faça tu, a lenda.
Victor Cartier