Morro na penumbra de ser só!

Solidão, como perverso vampiro

Suga minha vontade

Dilacera a ansiedade

Do viver.

Vela a minha noite,

Espreita-me,

Banhando meu corpo em suores.

Gemo e ouço a longa voz.

Como sangrento ser

A alma penada

Do não ser

Não existir.

A febre vem, toma conta

Rio, choro, soluço

Vacilo, evaporo

Cambaleio

E morro na penumbra de ser só.

magnasilva
Enviado por magnasilva em 13/01/2011
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