Lágrimas do Poeta

Sinto-me trancado, incapaz de fugir,

Refém de meus pensamentos e tristeza.

Gritos e súplicas parecem de meu coração sair,

De dentro de um ser que no existir, não vê mais beleza.

Tento fugir, não posso, tento escapar, mas é em vão,

A solidão é meu refúgio, a tristeza meu lamento.

Onde estás, oh amada, além de dentro do meu coração?

Riem da minha desgraça, caçoam do meu tormento.

No escuro do quarto, compartilho a solidão,

Para minha dor, a morte é a melhor saída.

Pulsos abertos, quase parando meu coração,

Sangue jorrando, por ele esvairando-se minha vida.

A dor acalma a mente, a melancolia se desmanchou,

Aos amantes uma advertência, aos que já amaram um alerta:

Se alguém disser que nunca sofreu, ou por amor chorou,

Então a vida é bela... E eu não sou poeta!

WeltonSilva
Enviado por WeltonSilva em 06/01/2011
Código do texto: T2712419