Espero
Em um dia quase perfeito
Onde a neblina fazia enfeite na noite
Eu me impregnava a entender
No denso lago dos meus sonhos
Os mistérios do meu olhar
Nos meus risonhos sorrisos
Chamava a rotina de solidão
Porque monótono é viver só
E precisar de alguém pra ser feliz
Não é nenhum tipo de carência
E eu precisava, na necessidade
De encontrar a felicidade
Que vivia ao lado do amor
E não conhecia a saudade
Mas eu convivia com ela
Batendo forte em meu peito
Apertando meu coração
Acreditava que de tanta dor
Ela não podia me matar
E só a morte do amor
Poderia me ressuscitar
E a essa espero
Ao amor do meu viver
Que reduz a neblina
Dos olhos tanto chover.