Porque eu me sinto como uma garrafa de refrigerante após o almoço de domingo

Quando uma pessoa é amada

Ela abre o jornal e procura as melhores notícias.

Os vícios são esquecidos

E as virtudes praticadas!

A sensação de unidade suprime qualquer angústia

E o mundo crítico de outrora

Transforma-se no paraíso anunciado,

Quando uma pessoa é amada...

Ela pode sentir Deus!

Pode também falar sobre o amor

Com a propriedade de um santo.

E a solução para todas as agruras conhecidas

Revela-se contida, no beijo eterno

Do ser enamorado...

E eu, com exatidão digo:

"Nunca o fui".

Voltando a citar Deus, imagino

Que no tempo em que fui,

Simples idéia divina,

Olorun, teria dito a seus asseclas:

"Este será brilhante!

Brilhante e só"...

As divindades devem (têm que)

Saber o que fazem...

Eu... humano e confuso

Não sei o que faço com a tristeza.

Parece que todo ponto que engendro é sem nó...

E todo sonho que idealizo

Se desfia ante os meus olhos!

E com certeza:

As garotas da faculdade não gostam de poesia.

E por conseguinte, desprezam o poeta!

Jeovahni estava errado,

Mesmo eu estive errado

Ao tentar completar-me.

Como bom guerreiro, compromissado com causas nobres,

(Tão mais nobres que eu mesmo)

É meu dever esquecer do que desejo

E fazer o possível para ser de utilidade às pessoas.

As mesmas pessoas que irão me ignorar em vida

E depois render homenagens ao meu túmulo!

Cada cristo com sua cruz,

Cada menina com seu par

E eu "valsando" comigo mesmo...

A solidão me acha muito interessante

E apesar de não amá-la,

Sinto que é a única que me resta!

Então:

"Até que a morte não nos separe"!

J.F.

Jefferson Flauzino
Enviado por Jefferson Flauzino em 28/12/2010
Código do texto: T2695610
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