Infinito

Na cosmogonia do meu Ser

Sentimentos em galácticos espirais

Rodopiam em bilhões de pensamentos

Centelhando em sinapses neuronais

Na imensidade infinita do Universo

Lanço olhar de angústia descomunal

À procura de respostas que não tenho

Que debele do meu peito o baixo astral

Qual mensagem enviada espaço-a-dentro

Que ecoam em gritos de abissal solidão

De estrelas a bilhões de anos-luz

A cavar no meu peito a imensidão

Em miríades de cometas interrogo

E o silêncio-infinito-estelar

Responde-me que procure em mim mesmo

O que lá fora não consigo encontrar

Chico Alves dMaria
Enviado por Chico Alves dMaria em 22/12/2010
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