Infinito
Na cosmogonia do meu Ser
Sentimentos em galácticos espirais
Rodopiam em bilhões de pensamentos
Centelhando em sinapses neuronais
Na imensidade infinita do Universo
Lanço olhar de angústia descomunal
À procura de respostas que não tenho
Que debele do meu peito o baixo astral
Qual mensagem enviada espaço-a-dentro
Que ecoam em gritos de abissal solidão
De estrelas a bilhões de anos-luz
A cavar no meu peito a imensidão
Em miríades de cometas interrogo
E o silêncio-infinito-estelar
Responde-me que procure em mim mesmo
O que lá fora não consigo encontrar