Sem você

É o apagar das luzes em lenços vazios

O acender das velas em mesas ocas

É coração farto de lagrimas e decepções

E um mastigar de espinhos a cada instante

É embeber de vinho a alma sentida

Quando na partida não queria se olhar

É está perto de um segundo vazio

É olhar o rio e só poder chorar

E fartar-se de sussurros em desertos distantes

É ter quem não ame e poder afagar

E não afagar quem já tem

Pois quem não está, poderia amar.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 20/12/2010
Reeditado em 20/12/2010
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