Loucura e solidão
Na eminência da loucura, vasculho minha memória revolta.
Preciso encontrar um cantinho de ti, um cantinho que seja,
para compreender que o destino nos uniu e friamente nos separou.
No nada me perco e me acho embaixo de uma escada.
Solitária pedra endurecida, pelos desencantos da vida
tentando se mover em vão. O que sinto é o meu coração
suspirante e clamante de teu viver, arrebatado de paixão e dor,
A viajar léguas interrompidas pelo cansaço da incessante busca.
Deus! Por onde anda esse homem que me deixou assim,
perdida em escombros de lembranças vãs?
Alvejante é o mar que lhe percebo vir, chegar e partir.
Apenas sei que esse mar não tem cor,
é amor ao dissabor de ondas bravias.
Pode ser um mar azul, verde, roxo, cinza, sei lá...
Sei que é o mesmo mar que leva e trás a canção imbuída em teu olhar,
e meus sonhos não cansam de te sonhar,
na incessante busca de te buscar.
Edna Fialho
Na eminência da loucura, vasculho minha memória revolta.
Preciso encontrar um cantinho de ti, um cantinho que seja,
para compreender que o destino nos uniu e friamente nos separou.
No nada me perco e me acho embaixo de uma escada.
Solitária pedra endurecida, pelos desencantos da vida
tentando se mover em vão. O que sinto é o meu coração
suspirante e clamante de teu viver, arrebatado de paixão e dor,
A viajar léguas interrompidas pelo cansaço da incessante busca.
Deus! Por onde anda esse homem que me deixou assim,
perdida em escombros de lembranças vãs?
Alvejante é o mar que lhe percebo vir, chegar e partir.
Apenas sei que esse mar não tem cor,
é amor ao dissabor de ondas bravias.
Pode ser um mar azul, verde, roxo, cinza, sei lá...
Sei que é o mesmo mar que leva e trás a canção imbuída em teu olhar,
e meus sonhos não cansam de te sonhar,
na incessante busca de te buscar.
Edna Fialho