NAUFRAGA
E o que é estranho afinal, é que nem eu mesma sabia
que existia tanta luz dentro de mim antes de ser
resgatada em sua vida, que até então julgava atrativa.
Pois, acendeste o candeeiro, escancarastes as portas,
invadindo todos os cômodos de minha existência.
Tomou posse salvando-me do marasmo de mim mesma.
Fostes um momento único, brilho mórbido na tempestade.
Partistes tal qual veio, deixando-me à deriva, naufraga.
Fostes brilho do farol que dizimou o esvoaçar da mariposa.
CONCLUSÃO:
Se o intuito era partir, melhor nem ter dado esmolas de amor.
Melhor teria sido morrer no escuro da esperança, a míngua.
E o que é estranho afinal, é que nem eu mesma sabia
que existia tanta luz dentro de mim antes de ser
resgatada em sua vida, que até então julgava atrativa.
Pois, acendeste o candeeiro, escancarastes as portas,
invadindo todos os cômodos de minha existência.
Tomou posse salvando-me do marasmo de mim mesma.
Fostes um momento único, brilho mórbido na tempestade.
Partistes tal qual veio, deixando-me à deriva, naufraga.
Fostes brilho do farol que dizimou o esvoaçar da mariposa.
CONCLUSÃO:
Se o intuito era partir, melhor nem ter dado esmolas de amor.
Melhor teria sido morrer no escuro da esperança, a míngua.