NÃO É TEMPO DE ENGANO
 



Vivendo na longa teia,
Te aconselho que jamais creia,
Se podes ser bem... leve essa candeia,
Fuja do mito, não seja sereia.
 
Corre na sua longa veia,
Segurando a cor da correia,
Na sensação dolorosa e feia,
Daquele que tu sorteia.
 
No desejo de fazer lá,
Ela dispõe junto e cá,
Quando o convite é feito já,
Outro murmura que se vá.
 
Não é tempo de se ir,
Espera a primavera florir,
Quando o alelí surgir,
Chegou o fim, então vamos partir.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 16/10/09.
Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 09/12/2010
Código do texto: T2662080
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