Nó
Desnudar-te talvez sejam apenas ilusões criadas por ângulos que fascinam,
Pudera eu navegar nesse seu mar de decepções.
Era eu um pobre marinheiro desastrado.
Teria outrora um barco e um meio coração.
Gostaria que meus pés pisassem o teu chão
Ou a menos se isso não desse, pensasse em mim.
Transtorne-me a ressentir uma solidão qualquer.
Que se tornara solidão em pouca detenção.
Encruzilha-me em tua direção.
Rasgue essa poética inútil.
E vista-se de nós.