Desnudar-te talvez sejam apenas ilusões criadas por ângulos que fascinam,

Pudera eu navegar nesse seu mar de decepções.

Era eu um pobre marinheiro desastrado.

Teria outrora um barco e um meio coração.

Gostaria que meus pés pisassem o teu chão

Ou a menos se isso não desse, pensasse em mim.

Transtorne-me a ressentir uma solidão qualquer.

Que se tornara solidão em pouca detenção.

Encruzilha-me em tua direção.

Rasgue essa poética inútil.

E vista-se de nós.

Dayanne Dafne
Enviado por Dayanne Dafne em 09/12/2010
Código do texto: T2661599
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