Conflito d'Alma

Foco o mundo em meu derredor,

Estou taciturno neste momento,

Busco nas raízes dos meus sentimentos

Uma flor para que não me sinta só.

No vale das sombras vejo-me solteiro,

Meu pensamento vagueia sem destino,

Percebo que nas arestas de ares infindos

Meu vulto adormece circunstancialmente prisioneiro.

Percebo o nevoeiro que atravessa meu sono

E meu vulto desperta na estrada do prazer,

Na essência que envolve meu ser

Entendo que preciso fugir, mas não sei como...

Esse é o retrato de uma solidão que maltrata

Ou a impulsividade de uma existência ingrata?

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Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 05/12/2010
Código do texto: T2655490
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