O tempo a que pertenço

Não sei que dia é hoje

nem a que mês pertencem essas horas

de tantos números intermináveis,

que vão e que voltam

num incessante decorrer...

Não tem coração que esqueça

não tem ninguém que mereça,

não tem nada que aconteça,

somente esse tempo a passar.

indiferente ao lugar...

Esse relógio vivo aqui dentro,

determinando prazos estourados,

nunca recua, vai além de meus olhos

e colho os minutos, instantes perdidos

nesse desatinado pertencer...

GERMANO GÜNTER
Enviado por GERMANO GÜNTER em 04/12/2010
Reeditado em 19/03/2013
Código do texto: T2653196
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