O tempo a que pertenço
Não sei que dia é hoje
nem a que mês pertencem essas horas
de tantos números intermináveis,
que vão e que voltam
num incessante decorrer...
Não tem coração que esqueça
não tem ninguém que mereça,
não tem nada que aconteça,
somente esse tempo a passar.
indiferente ao lugar...
Esse relógio vivo aqui dentro,
determinando prazos estourados,
nunca recua, vai além de meus olhos
e colho os minutos, instantes perdidos
nesse desatinado pertencer...